Silvia Doring fez uma visita ao MASP, em São Paulo, e conseguiu observar várias inspirações e relações com seu trabalho e as jóias. Então, leia o artigo e descubra mais!

Em minha última visita à São Paulo fui ao MASP (Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand) ver a exposição das Obras de Alfredo Volpi. Com isso, fiquei muito feliz em ver como o mundo das artes realmente me inspira e fascina. Por exemplo, minha mãe foi Marchand quando eu era criança, então desde muito cedo ouço falar de pintores e movimentos artísticos. Em seguida, na faculdade, história da arte era minha matéria preferida disparada das outras (ainda a professora me chamava de princesa)!

MASP – Beatriz Milhazes

Comecei a visita pelas obras do acervo do museu, e a primeira obra que encontrei para minha alegria foi uma instalação da Beatriz Milhazes. Ela é uma pintora brasileira que conheci na Art Basel. Sendo assim, fiz uma coleção inteira dedicada a ela e no mês de maio relancei as peças mais icônicas dessa linha.

MASP – Volpi

Em seguida fui ver a exposição do Volpi. A exposição é famosa por suas bandeiras, mas com uma obra muito vasta. Além disso, foi uma coincidência enorme. Uma vez que eu estava com uma blusa com estampa de losangos conhecida como ARGYLE. Sendo assim, essa é uma estampa típica de roupas escocesas. Também estava com meu brinco da coleção modernista inspirado no banco pétala de Jorge Zalszupin. Dessa forma, o fascinante é que meu brinco poderia ter sido inspirado nas telas de Volpi. Afinal, são obras que se conectam.

MASP – Luiz Zerbini

Para finalizar, fui ver uma exposição de um pintor que eu ainda não conhecia. Luiz Zerbini é um dos principais nomes da arte contemporânea latino-americana. Sendo assim, sua exposição inclui cinco pinturas de grandes dimensões. Além disso, quatro dessas pinturas foram produzidas especialmente para a mostra, em que o artista revisita de maneira crítica a pintura histórica. Dessa forma, foi utilizada para representar eventos marcantes de uma nação, como guerras, batalhas, independências e abolições. Afinal, a pintura histórica frequentemente os idealiza ou romantiza, a serviço de uma certa ideologia. Também, nessas obras tem elementos que me inspiraram para a coleção A Flor do Meu Sertão, os cactos mandacar, palma e coroa de frade.

Resumindo, as ideias estão no ar e nós as captamos!